segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Aquário Marcelo embutido de discos

Segue mais um projeto realizado pela Habitat Natural, o aquário estar embutido
na parede e divide-se entre o escritório e a sala, o mais díficil nesta montagem foi 
compor layout, que por o aquário se estreito dificultou de mais, no entanto preferi
colocar uma quantidade maior de plantas de caules nos cantos do aquário e no meio
plantas mais baixas com propósito de não tirar o espaço das discos, o aquário tem 
 vista para os dois ambientes sendo que a manutenção é feita pelo lado do escritório 
essas fotos foram tiradas com 02 meses de montagem .
segue setup

aquário: 165 x 32 x 45
iluminação: 02 t5 24w 18000 kv Hagen, 02 atman 30w t8 rosa 18000kv
02 t8 Osran luz do dia 6000 kv
filtragem: filtro externo Hagen 800 lts mais Dry wet
co2: Industrial 02 bolhas por segundo acoplado a soleníde com timer fotoperiodo 12 hs diarias
fertilização: Sarchean flowrish excel diariamente,  mais  Sarchean flowrish Iron
ph: 6,8



Flora: Ludwigia repens, Ludwigia Sp red, Rotala sp ceylon, bacopa caroliniana, Higrofila Diformis
Higrofila polisperma, Echinodórus Ozelot green, Echinodórus red flame, Blixa Japônica,Nunfhar japônica e potamogenton gaiy.





Fauna: 8 acaras Disco, 01 acará bandeira e 02 Botias palhaço, 10 otociunclus e
02 comedores de algas siames e 10 rodhostomus .











segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Aquário Juliano Alves (Habitat Natural)

Esse é o meu áquario na minha residência, 01 ano de montado :
Segue mais uma montagem Habitat Natural de aquário plantado, a idéia inicial éra
compor um lauyot em"U" no entanto com o tempo as plantas foram se compactando
ele ficou mais denso, tendendo mais parao estilo holândes, a maior dificuldade
desse aquário foi um surto de algas petéca que quase o disimou .Após longo tratamento
com Sarchean Excel e H202, deu para tirar essas fotos, que não estão muitos
boas mas dar para ter uma idéia de como é o aquário  .
O maior destaque neste aquario é o caminho no meio que dar um apecto meio assombroso
 indo em direção a selva fechada .

 Segue setup:
Tamanho: 125 x 50 x 40.
Filtragem: 01 Filtro externo HF 600 Atman,01 filtro interno jad 600 lts, total 1200 lt hora.
Iluminação: 02 Atmam 30w 10000 Kv, 02 Atman 30 w rosa 18000 Kv, 02 dengenbao 40w
7500 Kv, 02 compactas Flc 25 w 6500 Kv, fotoperiodo de 12 horas controlado por Timer.
Substrato fertil: Humos tratado + Laterita consentrada + Areia de filtro e Basalto negro.
Co2: Caseiro garrafada de 02 litros.
Ph: 6.6

Flora: Ludwigia arcuata, Ludwigia glandulosa, Ludwigia repens, Ludwigia rubin,
Bacopa caroliniana Nuhfhar japônica, Aponofenton crispus, Aponogenton elongatus, 
Rotala macrandra, Rotala macrandra green, Rotala sp Ceylon, Mayaca fluviats,
Eleucharis palustris, eleocharis acicularis, Blixa japônica, HigrófhilaSunset, 
Higrófhila difformis, Sagitária subulata,Criptocorine becketti  e Microsóriun  .



Fauna:  06  Mato grosso, 06 Rodostomus, 10 neons cardinal, 06 nonostomus trifaciatus, 06 tetras limão
03 neons negro, 10 camarão fantasma e 02 cascudos 











   





terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Aquário Marcos Estani

Segue mais uma montagem realizado pela Habitat natural em conjunto com aquariofilista e amigo Marcos Estani parceiro da Habitat natural .A idéia inicial era compor um layuot que desse enfaze ao centro do aquario colocando a nunphar Japônica como planta destaque em conjunto com plantas do genero Echinodorus e plantas de caules .Essas fotos foram tiradas com o aquário com oito meses de montando.





Segue setup:

Aquário: 180cm x 40cm x 50cm
Iluminação: 02 atman t8 30w rosa ,02 branca 10000Kv,01Dymax t5 28we 01 t5 28w Avant 6500 Branca,
10 leds 6500kv e 02 compactas Osran 6500 kv
filtragem: Canister Jebo 1200 lt mais filtro de U.V.
Co2: Industrial 01 bolha por segundo controlado por solenóide
Ph: 6.8   




Fauna: 08 discus, 20 neons, Botia Tetras e etc .
 



Flora: Blixa Japonica, Nunfhar Japonica, Rota Macarandra, Ludwigia Repens, Ludwigia sp Red, Pogostemon Stellata, Higrofhila polisperma, Higrofila Sunset, Echinodorus Rosé, Marble queen, Echinodorus K. barr.n° 2, Echinodorus amazonicus, Criptocorine Becketti, Criptocorine Wenditt,
Criptocorine ponderifolia, Lindhernia sp e Bacopa caroliniana, valisnéria asiática





Postado por: Juliano Alves (Habitat Natural)


terça-feira, 29 de novembro de 2011

Aquário plantado Dr. Leonardo Pereira Residência

                               

Segue mais uma montagem progetada pela Habitat Natural, em conjunto do Dr. Leonardo.
A idéia desse laiout e criar uma harmonia entre troncos plantas e peixes o detalhe interessante
neste aquário e o caminho no meio com uma cerca de Blixas japônica  causando um impacto
bem legal



Segue setup
200x40x50 
Filtragem: Dry wet
Iluminação:   t5  e t8
ph 6,9
Fertilização: semanal Sarchean flwrish, excel, iron
Substrato: Sera + Areia de rio





Flora: Echinodorus Ozelot red,  Echinodorus Ozelot,Ninfhaea zenkeri red,
Ninfhaea Lotus,Ludwigia ArcuataLudwigia sp red, Ludwigia Ovalis,
Blixas Japônica,Bacopa Carolimiana,Criptocorine Becket,
Criptocorine Wendit, Rotala Macarandra,Rotala Macarandra green,
Lobelia cardinalis e Althernanthra Splendida .

Fauna: Comedor de alga chines, Discos, Neons,Rodhostomus e Mato grosso véu.






Por Juliano Alves (Habitat Natural)

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Aquario plantado do Flávio


Segue mais uma montagem da Habitat Natural.

Seguindo um layout em "U" a ideia era que o carpete tomasse conta de toda a parte branca do fundo, criando um visual natural, dando um efeito de profundidade com esse caminho no meio, infezlimente esse aquario foi desativado para dar lugar a um áquario de cilcideo africano.


Vista frontal

Segue setup
Aquario: 100 x 40 x 50 
Filtragem: externo Atmam HF 800
Ph: 6.8
Iluminação: 02 LDD 30w, 02 Atman Rosa 18 kv 30w, 02 t5 Avant 6500kv
e 02 compacta Osran 6500 kv 20w
Substrato: Natural humos com laterita,  mais cascalho fino de rio

Flora: blixa Japonica, Bacopa caroliniana, Rotala Macandra red, Rotala macandra Green, Rotala sp ceylon,
Hidrocotile leucocefhala, Higrifhila diformis, Lindernia Rotundfolia, Glossostigma, Hemianthus,
Ludwigia ovalis, Ludwigia sp red, musgo de java, potamogenton gaiy, Miriofhillun Aquaticun e najas sp .

Fauna: 04 Discus, 04 Mato grosso véu, 05 Rodosthomus, 10 Neons Cardinal, 04 tetra colmbiano e 04 teras
glow light .


Por Habitat Ntural

sábado, 19 de novembro de 2011

Aquário Juliano Alves

Segue foto de mais um aquario montado pala Habitat natural




Setup:
Filtro externo: litwin 400 lh
substrato: humos tratado+ laterita
termostato: atman 100w
Co2: caseiro
ph: 6,9
Flora: Nifhaea sp Red, Nifhaea amazonensis, Liminofhila sessiflora, valisnéria americana,
Althernanthera lilacina,echinodorus amazonicus, Criptocorine Becketti, Higrofhila carimbosa,
Ludwigia repens, Spatifhilun willisi .

Fauna: 02 Microgeofhagus Ramirezi, 06 Nonostomus Beckford, 04 Afhicharax Rethibuni,04 Hemigramus blahier, 04 paratociuncus sp .

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Aquario do Leonardo

Aquario do consultório Leonardo carpe


Aquario com 01 ano de montagem

Fiz a montagem deste aquário  no ano passado e ele estar sendo muito bem cuidado
pelo Dr. Leonardo, o aquario situa-se no seu consultório .

Setup
filtragem canister Atman
04 lampadas t8 Atman
02 t5 Avant 6500kv
04 lampadas compactas 15w
Flora:
Althenenthera splendida
Ludwigia inclinata
Ludwia Arcuata
Rotala Macrandra
Rotala Macrandra Green
Rotala sp Ceylon
Rotala Vietnan
Mayaca Fluviatis
Blixa Japonica
Eleucharis Minima
Fauna:
10 Neos cardinal
04 Rodhostomus
04 Mato grosso véu
02 Discos

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

O BASICO DO AQUÁRIO PLANTADO



O BASICO DO AQUÁRIO PLANTADO

O aquário plantado é um dos mais bonitos aquários que se pode ter. No início, mantê-lo pode parecer bem complicado, mas não é tanto assim. É fato que as plantas tenham exigências para mantê-la saudáveis, você vai precisar de dedicação e suprir as exigências delas, como de qualquer outro ser vivo. Para que um aquário plantado tenha sucesso é preciso ter:
Substrato fértil - é dele que a planta irá se alimentar. Existem diversos tipos de substratos caseiros, como húmus de minhoca, laterita, etc. Mas hoje em dia, existem ótimos substratos industrializados que possuem todos os nutrientes necessários e são bem mais práticos, mesmo que o custo seja um pouco maior do que os naturais, eles valem a pena. Este substrato deve ser a primeira camada do aquário, antes mesmo do cascalho (portanto, nada de placas). O ideal é que a grão tenha entre 1 e 3 mm e que ele tenha uma camada de 5 a 8 cm, para melhor fixação das raízes das plantas. Quanto à sua lavagem, siga as orientações o fabricante, geralmente impressas na embalagem. Logo em seguida deve se colocado o cascalho, com um grão entre 1 e 3 mm e uma camada entre 3-5 cm.

Iluminação - como qualquer planta, as que ficam embaixo da água também necessitam de luz para se desenvolver. Este é um fator essência no sucesso do aquário plantado. Algumas plantas exigem mais iluminação, outras menos. Mas as referências mais comuns e que a iluminação fique ligada por cerca de 8 a 10 horas e 1watt de luz fluorescente para cada litro de água. Então se você possui um aquário de 60 litros, você deve possuir três lâmpadas fluorescentes de 20 w. O tipo de lâmpada fluorescente também é importante, as mais adequadas são rosa e a branca, nada de lâmpadas azuis. As lâmpadas também têm prazo de validade, mesmo que elas continuem iluminando, após nove meses elas já não são tão eficazes para o crescimento da planta.

Filtragem - em um aquário plantado o ideal é que se use um filtro externo que filtre pelo menos cinco vezes todo o volume do seu aquário por hora, não mais do que isso, pois plantas não gostam de água muito movimentada. O filtro externo tanto pode ser traseiro como um canister, usado para aquários maiores (neste caso veja na embalagem a indicação para o tamanho do aquário). Uma boa filtragem ajuda no equilíbrio da água, impedindo que surtos de algas se instalem no aquário.







CO2 - importantíssimo para as plantas, é com ele que elas vão respirar, absorvem o gás carbônico e liberam oxigênio fazendo a fotossíntese. Em um aquário com poucas plantas (eu disse poucas) a quantidade natural de Co2 é capaz de suprir as necessidades, permitindo que elas façam à fotossíntese. Mas geralmente quem opta por um aquário plantado, quer muitas plantas, então o certo é dar uma ajuda à natureza, injetando CO2. Essa injeção de CO2 pode ser feita através de materiais industrializados (pastilhas, injetores, etc.) ou caseiros, que servem bem para aquários menores e mais simples, de preferência use produtos industrializados, pois são mais confiáveis e precisos.
Nutrientes - os principais nutrientes para plantas são nitrogênio, fósforo e potássio, chamados macronutrientes. Porém, a água do aquário tende a naturalmente acumular grandes quantidades de N e P, na forma de amônia, nitratos, fosfatos, e um excesso destes compostos tende a causar uma variedade de problemas, intoxicação dos peixes, crescimento excessivo de algas, variação de pH, portanto os fertilizantes de aquários devem ter grandes concentrações somente de K. Obviamente, vários outros elementos são usados em menor quantidade, mas também são essenciais. Estes são chamados de micronutrientes ou elementos traços: Fe, Zn, Mg, Mn, S, B, e outros. Existem vários e bons fertilizantes para aquários que fornecem todos esses nutrientes nas quantidades apropriadas.
Trocas parciais - a realização e muito importante.
Realize trocas parciais de água, troque cerca de 10% a 15% todas as semanas, assim retiramos o excesso de compostos indesejados que podem poluir nosso aquário levando ao surgimento de algas, e por outro lado damos as nossas plantas uma pequena quantidade de elementos necessária para seu desenvolvimento.


CLEBER LUIZ DA SILVA:  BLOG AQUATICOS

sábado, 15 de outubro de 2011

Cyperus Eragrostis


Cyperus Eragrostis
Papiro do brejo 


Origem geográfica: América Tropical
Raridade: Raro

Manutenção:
dificil
Tamanho: 30-70 centímetros

Iluminação: Intensa
Crescimento: Lento
pH: 6,5-7,5
Dureza (GH): 5 ° a 15 °


 
Originária da África, sua tolerância a diferentes ambientes tornou-se cosmopolita (como muitas espécies de Cyperus).Planta que não é comercializada no Brasil, mais muito fácil de ser encontrada em áreas alagadiças, considerada uma planta invasora em vários países do mundo, por isso o fato de não ser usada para aquariofilia, não conheço nenhum relato de uso dessa planta em aquários porém segundo o renomado site francês Aquaportail essa planta aceita submersão por longo períodos tendo um crescimento muito lento, mais
sem sinais de estaguinação.



Oldenlandia Salzmannii

Oldenlandia Salzmannii

forma aquatica

 
Familia: Rubiaceas
Origem: Américas (América do Sul até o sul da Flórida)
Iluminação: 0,75 a 1 W/L
pH min : 6,0 max : 7,5
Temperatura min : 20 max : 32ºC
Tamanho: até 25cm
Posição no aquário : Meio
Manutenção: Precisa de podas freqüentes e remoção de raízes dos caules.É interessante o replantio das pontas.
Características : É uma planta de médio porte, muito parecida com algumas bacopas ou até rotalas.Pode ser utilizada como planta de meio plano no aquário.
Precisa de uma iluminação média a forte e substrato fértil.Seu crescimento é rápido ; solta muitas raízes de seu caule na forma submersa, o que talvez a desvalorize em um aquário plantado.
Em forma emersa solta muitas flores. Dá para se manter uma cultura em vasos com alta umidade e com luz indireta.Ao sol pleno, tende a amarelar ou queimar suas folhas.
Reprodução: por estaquia.
forma emersa


Cultivada emersa, esta pequena planta é muito parecido com a Bacopa monnieri, mas depois de aclimatada para a estado submerso, ela se revela muito diferente morfologicamente. Crescimento imerso é muito lento, mas tem a vantagem de formar densas moitas. De fato, Oldenlandia salzmannii é uma planta muito rara, encontrada em alguns estados da costa brasileira em áreas alagadiças. Para o crescimento ideal em aquário, é preciso uma luz intensa caso contrário, ela tende a crescer para a superfície (onde ela irá florescer).
detalhe da flor


GENERO HIFHESSOBRYCON











Peixe distribuido por todo sudeste brasileiro desde a Bahia até o Rio grande do sul.Pertencente a fámilia dos caracídeos, muito fácil ser encontarado em cardumes. Tambem conhecido vulgarmente, como Tetra Amarelo ele passa por fazes de coloridos muito diferentes no seu desenvolvimento. Quando pequeno, é transparente com nadadeiras que vão do cereja ao vermelho. Na natureza, fica com duas listras negras atrás da guelra e o corpo assume um dourado brilhante. Nos aquários, irá ficar prateado, mantendo as listras negras. É um tetra que cresce mais e mais rápido que os demais, talvez por ser muito ativo e bom de boca. As nadadeiras do macho são mais desenvolvidas. As peitorais são bem mais alongadas do que as da fêmea e adquirem tons amarelos e laranjas. Conforme o peixe cresce, o corpo ganha um amarelo difuso que não chega a competir com o prateado, sem jamais lembrar o colorido exuberante que tem na natureza. Sua reprodução é extremamente fácil. Basta ter um casal e vegetação. Os filhotes têm um índice de sobrevivência superior à média, o que pode torná-lo uma praga. Por ser ágil ao se alimentar,pode impedir que os demais peixes comam o suficiente, exigindo atenção do criador.



 

Hyfhessobrycon bifasciatus Ellis 1911
FámiliaCarácidae
Nome ciêntificoHyfhessobrycon bifasciatus
Nome popularTetra Amarelo
Distribuiçao geograficaSudeste Brasil
Ph6,0 a 8,0
AlimentaçãoOnivora
ReproduçãoOviparo/fácil
Compativel plantadoSim
AgressividadeMédia
Quantidade minima05
Diformismo sexualsim
Aquário minimo50 lts
Grau de dificuldadeBaixa                                  

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Como reproduzir Acaradisco

Reprodução dos Discos

Indrodução
O disco é originário da região norte do Brasil, de águas acidas com PH de 6.0 a 6.8 , dependendo da região, com uma temperatura de 28 a 32 graus. Procure inserir um termostato de precisão em seu aquário, para evitar oscilações de temperaturas . Quando recém introduzidos ao novo aquário, poderemos elevar a temperatura para aumentar o metabolismo, assim terá mais fome e se alimentará mais rapidamente. O disco demora a se alimentar e se adaptar em uma nova morada. Este peixe é considerado de delicada criação e aconselhada a aquaristas experientes pois é extremamente sensível a águas poluídas com toxinas, Amônia e Nitritos. As trocas parciais deverão ser feitas periodicamente na proporção de no mínimo 10% a cada 10 dias. Estas exigências deverão ser cumpridas a risca pelo aquarista. A amônia sendo tóxica e o Disco sendo altamente sensível a ela, normalmente é a maior responsável pelas mortes destes peixes. Os sintomas de Discos doentes pela Amônia é a coloração escura, respiração ofegante, barbatanas constantemente fechadas e corroídas. Se o Disco parar de se alimentar, com certeza a probabilidade de morte será maior. Na constatação de amônia (> 0.5 ppm) realizada por testes específicos, o aquarista deve trocar 20% da água do aquário, para baixar o nível. Poderemos também usar produtos específicos aplicáveis ao filtro externo(mecânico), para que os níveis de amônia possam reduzir. Lembrando que quando a alimentação não for excessiva e os filtros biológicos estiverem funcionando corretamente esta toxina não estará presente no aquário


 


A compra de casais para a Reprodução:
Acho muito difícil algum lojista oferecer um casal de discos com promessas de reprodução e a garantia que está reproduzindo, a não ser que você obtenha de amigos e que já conheça bem o casal e a causa de se desfazer dos discos, acho melhor realmente obter alguns discos juvenis e observa-los ao longo de sua maturidade que chegará após 12 meses, para ai sim, tentar o acasalamento e sua criação. Para a distinção dos sexos existem muitas maneiras, acredito sim que são mais lendas que bases científicas, pois os discos não apresentam características externas que se possa fazer a distinção dos sexos. Por mais que grandes pesquisadores e aquaristas insistam em dizer que o macho é maior que a fêmea, que as nadadeiras dorsais são diferentes nas fêmeas etc... Será muito, muito difícil chegar em uma loja e em poucos minutos da compra, afirmar baseado em ‘nada’ que aquele disco é um Macho ou uma Fêmea. Para podermos ter uma grande chance de comprar casais ou um, que seja, devemos montar nosso grupo e obter 7 espécies, depois que possível mais uns tres ou quatro, claro que podemos levar sorte e obter um casal na primeira compra... Quando notarmos que no grupo , já na fase adulta, duplas de disco nadam e ficam juntos afastando os outros perto deles, significa que são casais e estão acasalando e jamais devem ser separados. O casal se corteja , o macho persegue a fêmea empurrando-a levemente pelo ventre e fica claro que a desova vai acontecer.







Aquário para Reprodução:
Aquário para a reprodução deve ter no mínimo uns 70 litros não passando de 150 litros. Nada de decoração apenas equipamentos obrigatórios como aquecedor , e o sistema de filtragem biológica, nada de filtros potentes, nada de ‘maremotos ‘ apenas uma circulação suficiente, para o tamanho do aquário. O único equipamento diferente usado é um cone de pvc, ou até um tubo para que a fêmea possa desovar.
A desova :
Após o acasalamento, o casal faz os preparativos para a desova da fêmea, limpando o substrato, o cone , como todos os ciclideos, realizam a limpeza com a boca, devemos prender o cone bem firme para que na limpeza não seja arrastada, também para que na hora da desova o substrato não se mexa, já que lá é o local onde os ovos vão ficar aderidos. Trocas parciais em alguns períodos pode trazer efeitos benéficos de aceleração para a desova. A fêmea pode realizar alguns treinos, como encostar o ventre no substrato. Os discos geralmente desovam no final da tarde, de 50 a 250 ovos, o macho fica encarregado de fecundar os ovos. Neste momento não devem ser molestados e o aquarista deve observar longe do aquário para não distrai-los e para não se sentirem ameaçados, pois podem comer seus próprios ovos ou não fertilizarem. Após a desova o macho fica ainda algum tempo para fertiliza-los, se bem que, a fertilização deve ser feita em alguns instantes após a desova, caso contrário os ovos não fertilizados irão gorar. Os ovos mantém um aspecto amarelado, meio transparente e os ovos gorados, ou seja, não fertilizados, com um aspecto branco leitoso.
O desenvolvimento e Alimentação
Os ovos demoram em média 60 horas para eclodirem , em uma temperatura de 29 graus, com 30 horas podemos observar pontos pretos que significa que o desenvolvimento está normal . O casal fica o tempo todo cuidando e oxigenando com suas barbatanas, para que os ovos não corram o risco de ficarem gorados. O casal se reveza neste procedimento. Enquanto um oxigena o outro deve cuidar da área contra supostas ameaças. Devemos manter uma luz fraca durante a noite para que os pais possam observar os ovos. Na eclosão, observamos a cauda das larvas já no exterior do ovo e nesse momento os pais ajudam com a boca para que eles se soltem totalmente , arremessando-os novamente ao substrato. As larvas então ficam grudadas pelo seu saco vitelino no substrato. Após 3 dias perdem por completo o saco vitelino e nadam em grupos para todo o lado do aquário. Caso estejam em um aquário comunitário ou com outros Discos presentes, devem ser retirados imediatamente com auxilio de uma mangueirinha, sugando-os para uma aquário de 15 a 20 litros. Se isso não for feito, os outros peixes vão se alimentar das larvas. É ponto crucial a sua alimentação, náupios de ARTEMIAS recém eclodidas, que deve ser oferecida no máximo em 24 horas após a perda total do saco vitelino que até então, era seu alimento. Caso o aquário seja de reprodução citado acima, devemos deixa-los no mesmo aquário . Eles vão procurar o muco da pele dos pais para se alimentar. Durante alguns dias este procedimento é valido sem que necessite de nenhuma intervenção do aquarista, mas quando maiores, os aquaristas devem alimenta-los durante uns 20 dias com náuplios de ARTEMIAS recém eclodidas , mesmo que ainda estejam se alimentando do muco da pele dos pais. Após 1 mês podemos alimenta-los com rações especiais para alevinos. Esperamos que tenham sorte e só a prática realmente vai fazer que o aprendizado seja intensificado.